Rômulo Silveira

Natural de Fortaleza (CE) onde reside, é fotógrafo e mestrando em Sociologia pela Universidade Estadual do Ceará. Teve os primeiros contatos com a fotografia explorando os álbuns de família e ficando maravilhado com a possibilidade do registro, de ver aquelas pessoas que o rodeavam com rostos que eram seus, mas que já haviam sido alterados pelo tempo. Integrou exposições como a Mostra de Artes Visuais da 11ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (Salvador – BA, 2019), a Mostra Poética das Águas (Fortaleza – CE, 2019), a exposição “Pequenas invenções para existir no mar” (Fortaleza – CE 2019), e o Pequeno encontro da Fotografia 2021 (Olinda – PE 2021). Entre os temas que lhe interessam na fotografia, destaca a tensão entre memória e ficção, bem como a captura do fugaz.
Vestígio – Ano 2019

Vestígio utiliza o rastro do movimento como metáfora da inconstância do sujeito, do fluxo e da impossibilidade de fixação, da confusão e do desejo de fluir frente às tentativas/necessidades impostas de enquadramento da subjetividade em um molde acabado. A inconstância e o desejo de romper são inquietações muito presentes em minhas reflexões e na minha produção.

O fardo de um corpo mundo – Ano 2020

O trabalho reflete acerca do sofrimento no confinamento durante a pandemia da covid-19, o estar consigo múltiplo e quase inconciliável. As imagens são pensadas a partir do questionamento: o que pode a angústia de estirar, expandir, estilhaçar o mundo e o corpo pela imagem?