Mayara Albuquerque

Mayara Albuquerque é educadora, pesquisadora feminista e realizadora do projeto “Severinas Mulheres do Sertão”. Graduanda em Artes Visuais/Lic pela UECE/UAB. Mestra em História e Letras pelo MIHL – Mestrado Interdisciplinar História e Letras da Universidade Estadual do Ceará (2019). Graduada em Letras/Língua Portuguesa – Licenciatura pela Universidade Estadual do Ceará (2012). Especialista em Literatura e Formação do Leitor pela Universidade Estadual do Ceará (2014). Militante feminista e uma das fundadoras do coletivo feminista Severinas – Sertão Central do Ceará. Mediadora do Clube de Leitura Mulher e Literatura, na cidade de Quixeramobim, que completou quatro anos de existência em março de 2020. Atualmente é realizadora do projeto fotográfico e audiovisual Severinas – Mulheres do Sertão, financiado pelo edital das Artes de Fortaleza 2015 da Secretaria da Cultura de Fortaleza e primeiro lugar no Prêmio Periferias e Interiores da Funarte. O projeto tem apoio do Prêmio Descentrarte da Funarte e foi selecionado recentemente em mais dois editais públicos do estado do Ceará: o Circula Ceará da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), em parceria com Fundação Nacional das Artes (Funarte) e o XII Edital Ceará de Incentivo às Artes, também da Secult. O Severinas ainda participou do eixo Formação de Formadores do projeto DocSertão-Quixeramobim (Secult), onde desenvolveu oficinas em escolas públicas para meninas. É professora de Língua Portuguesa da Escola Assis Bezerra e educadora da Escola Família Agrícola Danilo Almeida (EFA Sertão Central). Desenvolve pesquisas no campo da literatura, fotografia, audiovisual e gênero.

Severinas Mulheres do Sertão

“Severinas Mulheres do Sertão” são imagens e vídeos de mulheres que viveram toda a sua vida no Sertão, que carregaram água na cabeça e nunca deixaram a força secar, que criaram seus filhos sendo matriarcas da família ou engolidas pelo patriarcado. São imagens de rostos, corpos, rugas. São falas de silenciamento, de luta, relatos de vida, pequenas delicadezas cotidianas de mulheres que vivem no interior do Ceará, mais precisamente na região do Sertão Central.