Iago Barreto Soares

Fotógrafo, arte educador e comunicador ligado ao museu indígena Tremembé, atuou como professor na Escola de Cinema Indígena Jenipapo-Kanindé e como curador na exposição “Nas Aldeias” com fotógrafos indígenas de seis etnias diferentes. Participou da exposição da Unifor Plástica em 2019 com o trabalho “Marcados de urucum, sangue e terra”, e mais recentemente, no ano de 2021, do catálogo Ligar Pontos Luminosos da Casa Absurda. Hoje milita junto ao povo Anacé da Japuara no direito à terra e à autonomia.
Noite de Retomada Anacé Contra o Fogo

“Noite de Retomada Anacé Contra o Fogo” é um ensaio /vivência que se dá a partir das noites de retomada do povo Anacé da mangabeira, onde no último dia 3 de outubro houve um incêndio criminoso, espaço que agora os Anacé reflorestam e repovoam espiritualmente essa terra, curando de todos os males. É um trabalho sobre luz, sobre como esses povos têm iluminado possibilidades na escuridão que pairam sobre nós, os anti-civilizados.

Marcados de urucum, sangue e terra

“Marcados de urucum, sangue e terra” é um trabalho que se desenvolve desde 2018 com o intuito de refletir a presença indígena do Ceará, que volta a uma grande onda de luta a partir da década de 1990, após um longo período de apagamento. O urucum, a planta que cria o vermelho, que lembra o sangue, a terra, que nos mostra que tudo é um só, que os povos indígenas vivem e são o sangue e a terra.